Aprenda a investir em imóveis e fique Rico

19 de agosto de 2025

Investir em imóveis na planta pode ser uma ótima oportunidade para quem busca retorno financeiro no médio a longo prazo, especialmente para investidores iniciantes. No entanto, como qualquer investimento, há riscos, estratégias e cuidados essenciais. Abaixo está um estudo completo com análise, vantagens, riscos, rendimentos, estratégias de segurança e o que o investidor inexperiente precisa saber.


O que é investir em imóveis na planta?

Trata-se da compra de um imóvel antes da construção (ou durante), diretamente com a construtora, com a promessa de que será entregue pronto após alguns anos. O investidor pode lucrar com:

  • Valorização do imóvel ao longo da obra

  • Revenda com lucro ainda na planta ou pronto

  • Renda de aluguel após a entrega


📈 Vantagens do investimento

VantagemDetalhes
Preço mais baixo Imóveis na planta são geralmente até 30% mais baratos que prontos
Facilidade de pagamento Entrada parcelada + saldo financiado após entrega
Valorização durante a obra Com o avanço da obra e melhorias na região, o imóvel tende a se valorizar
Baixo custo de manutenção Como tudo é novo, há menos custos com reparos nos primeiros anos
Potencial de revenda Possibilidade de vender antes mesmo da entrega com lucro

⚠️ Riscos e desvantagens

RiscoExplicação
Atraso ou não entrega da obra Empresas podem atrasar ou até falir, deixando o imóvel inacabado
Valorização menor que o esperado O mercado pode mudar e o imóvel não valorizar como o previsto
Baixa liquidez Pode demorar para conseguir vender o imóvel ou alugá-lo
Financiamento futuro incerto Ao final da obra, é necessário crédito aprovado para financiar o saldo
Despesas adicionais Taxas de cartório, ITBI, condomínio, etc., às vezes esquecidas

💸 Rentabilidade: Quanto dá para ganhar?

A rentabilidade pode vir de duas formas:

1. Valorização (ganho de capital na revenda)

Exemplo prático:

  • Compra na planta: R$ 300.000

  • Valor no momento da entrega: R$ 400.000

  • Lucro bruto: R$ 100.000 (~33% de valorização em 2-3 anos)

Rentabilidade anual média: entre 8% a 15% a.a., dependendo da região e do imóvel.


2. Aluguel (renda passiva)

Após a entrega, você pode alugar o imóvel:

  • Valor do imóvel: R$ 400.000

  • Aluguel mensal: R$ 2.000

  • Rendimento bruto: R$ 24.000/ano = 6% a.a.

Para comparação: a poupança rende cerca de 0,5% ao mês (~6% a.a.), mas sem valorização patrimonial.


🔐 Como tornar o investimento seguro?

1. Escolha da construtora

  • Pesquise o histórico da empresa (entregas no prazo, reputação, ações na justiça)

  • Verifique se é registrada na CVM e Secovi

  • Nunca compre sem contrato registrado em cartório

2. Análise do imóvel e localização

  • Avalie a região: infraestrutura, crescimento, segurança, serviços

  • Verifique o projeto, metragem e planta

3. Leitura e atenção ao contrato

  • Confira prazo de entrega, cláusulas de rescisão, reajustes e multas

  • Fique atento a cláusulas de indenização por atraso

4. Considere custos além do preço

  • Taxa de corretagem (quando houver)

  • ITBI (geralmente 2-3% do valor)

  • Registro em cartório

  • Taxa de evolução de obra (quando financiado via banco)

5. Planejamento financeiro

  • Tenha reserva de emergência

  • Simule o financiamento que será necessário após a entrega

  • Evite comprometer mais de 30% da renda com parcelas


📊 Comparativo: Investimento na Planta vs. Outros Investimentos

TipoRentabilidade EstimadaRiscoLiquidez
Imóvel na planta 8% a 15% a.a. Médio Baixa
       

Ações

10% a 25% a.a. Alto Alta
Poupança 6% a.a. Muito baixo Alta

Resumo: Imóvel na planta é ideal para quem quer construir patrimônio com segurança moderada, mesmo que com menor liquidez.


🎯 Perfil ideal do investidor iniciante

  • Tem planejamento financeiro e pode esperar 2-5 anos

  • Não depende da liquidez imediata

  • Prefere segurança e valorização estável ao longo do tempo

  • Busca diversificação patrimonial (sair do “só renda fixa”)


📌 Checklist final para o investidor inexperiente

☑️ Escolher uma boa construtora com histórico confiável
☑️ Avaliei a localização e potencial de valorização
☑️ Entender todas as cláusulas contratuais
☑️ Ter reserva financeira para imprevistos
☑️ Planejar como será o financiamento após a entrega
☑️ Considerar custos extras (impostos, taxas, escritura)
☑️ Saber que não vou precisar do dinheiro imediatamente
☑️ Pretendo alugar ou vender com estratégia definida

Faça uma análise com nossos especialistas e tenha as melhores opções de investimento da região Metropoltana e Vale dos Sinos.

Como aprovar meu financiamento imobiliário

29 de janeiro de 2025

Para ser aprovado para financiar um imóvel, você precisa passar por algumas etapas e atender a certos requisitos. Vou te explicar o passo a passo detalhado:

1. Verifique sua saúde financeira

Antes de começar o processo, é importante saber qual a sua situação financeira. Os bancos geralmente verificam sua capacidade de pagamento, levando em consideração sua renda mensal, dívidas existentes e gastos fixos. Faça uma análise de suas finanças para ver se você tem a estabilidade necessária.

Dicas:

  • Se possível, tente reduzir dívidas antes de solicitar o financiamento.
  • Tenha uma reserva de emergência.

2. Defina o valor do imóvel

Pesquise o preço do imóvel que você deseja financiar. Isso ajudará a entender o valor que você precisará financiar. Lembre-se de que você provavelmente precisará pagar uma entrada, que pode variar entre 20% a 30% do valor do imóvel, dependendo da instituição financeira.

3. Escolha o tipo de financiamento

Existem diferentes modalidades de financiamento imobiliário. O mais comum no Brasil é o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), voltado para imóveis de até R$ 1,5 milhão, e o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), para valores mais altos. O SFH tem juros mais baixos, mas o valor financiado é limitado.

4. Simule o financiamento

A maioria dos bancos oferece simuladores online, onde você pode inserir informações como o valor do imóvel, o valor da entrada, o prazo do financiamento e a sua renda para ver qual será o valor das parcelas. Isso vai te ajudar a entender se o financiamento cabe no seu orçamento.

5. Documentação necessária

Reúna a documentação exigida pelo banco, que normalmente inclui:

  • RG e CPF
  • Comprovante de estado civil
  • Comprovante de residência
  • Comprovante de renda (contracheques, declarações de imposto de renda, etc.)
  • Extratos bancários
  • Certidão de nascimento ou casamento
  • Documento do imóvel (se for um imóvel usado, é necessário apresentar escritura e certidões)

6. Análise de crédito

O banco fará uma análise de crédito, verificando seu histórico financeiro, seu score de crédito e a sua capacidade de pagamento. Isso pode envolver consultas a sistemas de proteção de crédito, como SPC ou Serasa.

Dicas:

  • Mantenha seu nome limpo e evite atrasos nos pagamentos.
  • A pontuação de crédito mais alta aumenta as chances de aprovação.

7. Aprovação do crédito

Se o banco aprovar seu financiamento, ele enviará uma proposta com os termos e condições (valor financiado, taxa de juros, prazo, etc.). Verifique todos os detalhes com atenção, pois as condições podem variar de banco para banco.

8. Assinatura do contrato

Após a aprovação, você assina o contrato de financiamento, onde ficam estabelecidas todas as condições acordadas. É importante ler tudo com atenção e tirar dúvidas antes de assinar.

9. Registro e escritura do imóvel

Se o financiamento for aprovado e o contrato assinado, o banco fará o pagamento ao vendedor do imóvel (caso seja um imóvel usado). O banco também se tornará credor do imóvel até que a dívida seja quitada. O contrato de financiamento e a escritura do imóvel serão registrados no cartório de imóveis.

10. Pagamento das parcelas

A partir de então, você começará a pagar as parcelas mensais do financiamento, de acordo com as condições contratadas. Lembre-se de manter o pagamento das parcelas em dia para evitar a perda do imóvel ou a inclusão do nome em cadastros de inadimplentes.


Dicas extras:

  • Entrada maior: Se você puder dar uma entrada maior, isso pode reduzir o valor financiado e, consequentemente, as parcelas mensais.
  • Prazos e juros: Fique atento à taxa de juros e ao prazo de financiamento, pois isso influencia bastante o valor total pago ao longo do tempo.
  • Considere as despesas extras: Além das parcelas do financiamento, há custos como escritura, cartório e eventuais taxas do banco.

Com esses passos em mente, o processo de obtenção do financiamento pode ser mais tranquilo. Se você tiver mais dúvidas sobre alguma parte do processo, posso detalhar mais!

Conte com a Timmann Negócios Imobiliário.

Entenda as novas regras do financiamento imobilíario Caixa.

05 de novembro de 2024

A partir desta sexta-feira (1º), os mutuários que financiarem imóveis pela Caixa Econômica Federal terão de pagar entrada maior e financiar um percentual mais baixo do imóvel. O banco aumentou as restrições para a concessão de crédito para imóveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia imóveis com recursos da caderneta de poupança.

Para quem financiar imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%. A Caixa só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco.

O valor máximo de avaliação dos imóveis pelo SBPE será limitado a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema. Atualmente, o crédito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros mais baixos, é restrito a imóveis de R$ 1,5 milhão, mas as linhas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) não têm teto de valor do imóvel.

Segundo a Caixa, as mudanças se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, em que o banco financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas. A instituição financeira concentra 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.

Em nota emitida há duas semanas, o banco justificou as restrições porque a carteira de crédito habitacional do banco deve superar o orçamento aprovado para 2024. Até setembro, a Caixa concedeu R$ 175 bilhões de crédito imobiliário, alta de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 627 mil financiamentos de imóveis. No SBPE, o banco concedeu R$ 63,5 bilhões nos nove primeiros meses do ano.